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domingo, 5 de junho de 2011

POESIAS





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JANELA

Eu escrevo porque minh’alma está viva,
E os carros passam loucos nas ruas.
Eu escrevo porque existe dentro de mim uma fonte
Tão pequena que é capaz de encher o mar...
Mar de palavras.
Eu escrevo porque meu espírito reclama
E o sol entra pela janela.
Janela tão nobre, janela tão pobre,
Janela feliz, janela jasmim
Janela passarela, janela onde está ela
Olhando para mim.





A BRISA

A brisa sopra em lufadas refrescantes
A tarde respira feliz convidando-nos
À reflexão...
O sol concorda com a brisa
E ameniza o seu calor, convidando-nos
A meditar...
As folhas das árvores se agitam
Numa sincronia de tons e cores
Convidando-nos à paz...
A tarde perene revela o estante mágico da vida,
Convidando-nos a amar...
Refletir, meditar, ter paz, amar:
Isso é viver, isso é sonhar.





PALAVRAS DIAMANTES


Estou aqui há horas para uma luta travar
Sou um caçador, caçador de palavras...
Que a imaginação faz questão de não as imaginar.
Sei que existem palavras-diamantes.
Escondidas, belas, brilhantes.
Onde elas estão?
No subsolo do inconsciente, paradas, silenciosas, renitentes.
Em completa estagnação.
Conspiram para não serem descobertas.
Essas danadas bruxinhas, mágicas em cordão de letrinhas.
Estou atrás delas
Ateio fogo acendo vela
Nas áreas do inconsciente
Mas as que saem são repelentes, riem de mim em minha “cela”.

Acordem palavras... Pediram-me um poema
Será que vocês não entendem?
Será que o espírito assim não vela?
Eu nasci para falar, vocês para se expressar
O encanto das palavras belas.

Acordem, letrinhas ainda donzelas.
Venham na terra cumprir vossa missão
De gerar lindas poesias, em métricas e melodias
Para um mundo de tristeza e ilusão.

Venham, doces meninas, acordar essa minha nação.
Devolver a harmonia, que trouxe ao mundo um dia
Os sentidos da inspiração.
A cidade está nublada, de nuvens ásperas e traiçoeiras.
Carros loucos passam nas estradas
Mostrando a face contaminada dessa nossa geração

Venham, meigas meninas, mostrar ao homem desiludido.
O caminho, o rumo certo, o sentido.
Te peço apenas uma poesia, que nos traga uma sinfonia
De beleza e emoção.

A humanidade está mergulhada
Num materialismo escravizante
Pessoas andam degradadas
Pelo trabalho estafante
E esquecem da poesia
Que a todos nós um dia
Trouxe a leveza de mundos distantes.

Silencio um pouco, busco da alma a inspiração.
Ouço vozes amalgamadas
Parece que são as danadas
Saindo da prostração.

De repente, o mundo se transformou em Primavera.
Quatro palavrinhas vêm saltitantes, breves e nobres
— Poeta, aprenda a pensar
E nelas se inspirar
Poeta não seja esnobe.








No Way

Parado.
Paredes dos quatro lados.
Apenas um céu sombrio sobre a cabeça.
O mundo lá fora faz barulho.
O mundo aqui dentro também,
Aquele, barulhos de vida,
Estes, barulhos de morte.

Caçador de palavras

Estou aqui há horas rabiscando palavras e símbolos.
Sou um caçador, caçador de palavras que
A imaginação faz questão de não as imaginar.
Sei que existem palavras-diamantes.
Escondidas, belas, brilhantes, valiosas.
Onde estão elas?
Talvez no subsolo do inconsciente, ali, paradas, silenciosas.
Conspirando para não serem descobertas.
Mas sei que elas existem.
E quando as descobrir, todo o Mundo
Transformar-se-á numa primavera de palavras.
Ou será de diamantes?



O Mosquito

Zumm! Zumm! Zumm!
Picada. Tapa. Pasta preta de mosquito.
Sangue nas mãos. Desgraça!
Zumm! Zumm! Zumm!
Outro mosquito e outro e outro
Picadas. Tapas. Pastas de mosquito.
Sangue nas mãos. Miséria!
Zumm! Zumm! Zumm! Zumm!
Batalhão de mosquitos.
Picadas. Várias: nas pernas,
Nos braços, no pescoço, nas costas.
Nas mãos...
Assim, o poeta perde a inspiração.
Pra quê que Noé teve a idéia de colocar
Um casal de mosquitos na Arca?

METÁFORAS DA VIDA

A vida é uma roda gigante em noites de parques, fogos e quadrilha.
A vida também é a morte que sacode toda uma família.
Para onde vais, soberba e exaltação? Não sabes que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

A vida é a flor que desabrocha na relva, exaurindo aromas suaves.
A vida também é o vilão usurpador com suas faltas graves
Para onde vais, lascívia e voracidade? Não sabes que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

A vida é a magia de cores amalgamadas em rodopiante carrossel.
A vida também é o ateu e sua ausência de Céu...
Para onde vais, política insaciável? Não sabes que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

Viver é acordar pela amanhã e ouvir o canto mavioso dos passarinhos.
Viver também é acordar e sentir-se, às vezes, sozinho...
Para onde vais, orgulho e preconceito? Não vês que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

Viver é levantar cedinho e sentir a brisa perene do mar.
Viver também é entardecer e na face rugas criar...
Para onde será que tu vais, distinta senhorita, não vês que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

Será que tua vida será sempre adornada de flores e de jasmins?
Ou esqueces que acabam os mais belos e lindos jardins?
Para onde será que queres ir, empório de vaidades, não vês que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?

A vida é um palco iluminado com verdes, azuis e cores mil...
Mas nem sempre perene, nem sempre luz, nem sempre azul anil...
O mar bate e levanta. Sua escuma vai, volta e segue...
Não devemos nunca esquecer da Educadora Maria das Neves.

Na paródia dessa vida, queremos enaltecer.
A Educadora visionária e o seu jeito sublime de ser
Que passou por essa vida como um raio na tempestade
Mas deixou um rastro de luz para nos encher de saudades
Para onde vais com essa ganância, insensível cidadão? Não vês que a vida é breve?
Ou esqueces que foi ela quem levou - a nossa Maria das Neves?



NOITE DE SÃO JOÃO

Nas noites de São João, luzes explodem em centelhas.
O horizonte se pontilha de luz clareando a Lua faceira
Lá pros lado do Japão, homens miúdos dormem sossegados.
Nem imaginam que aqui no Sertão buscapés correm danados.

A quadrilha se anima, Joaninha salta faceira
Rodopia seu vestido, em volta da grande fogueira
Os matutos vão chegando em grande animação
O sanfoneiro puxa o fole. É Noite de São João.

Seu doutor eu lhe pergunto, me aresponda com exatidão:
Existe festa mais festa do que a festa de São João?
A sanfona geme feliz em grande alegria
E a quadrilha corre o terreiro no tom da melodia

Zé Benedito homem forte , batedor de zabumba
Seu tocado é tão animado que levanta defunto da tumba
Ah! Quem me dera que a festa junina rimasse com fantasia
Para dedicá-la todinha, a Zefinha de Maria

Serafino se prepara, pra uma bomba estourar
Mariquinha fecha os olhos pra mode num se espantar
No fogaréu crepita o milho em fogo e fumaceira
Nunca vi seu doutor, milho gostoso que nem de fogo de fogueira

Seu Joãozinho uma cachaça pro mode o sanfoneiro agüentar
Ele tem a noite inteira pra fazer esse povo dançar
Ah! Deus não permita que eu morra
Sem que eu veja o sol raiá.



O TEMPO

O que é o tempo?
Navalha na carne.
O que são as horas?
Inimigas das crianças...

Mas... O que é o tempo?
Se o tempo sempre corre
Logo, não existe presente.
Existe apenas o passado e o futuro

Futuro...
Palavrinha cheia de incógnitas...
Às vezes lâmina, às vezes pluma.
Tempo...
Linha sem começo e sem fim.
Sem fim? Sem começo?

Horas...
Pra que horas?
Não marca o sol o nascer do dia
E a lua o nascer da noite?

Momentos...
Às vezes festa, às vezes vazio...
Horas...
Pra que horas?
Se elas são nossas grandes e impiedosas inimigas?

Estou quase 10 minutos mais velho...
Desde que iniciei estes meus pensamentos
Logo, o tempo é meu inimigo...
Quer ver-me enterrado na matéria impura, decompondo-me...
Gradualmente, perenemente, implacavelmente, sem sentidos...
Servindo de adubo para outras vidas que reclamam
Em brados, o direito de também existirem.

Somos apenas uma nuvem que passa...
Apenas um instante, na infinitude do tempo, apenas um piscar de olhos...
Trimmmmmmmmmm!
O telefone toca. Levanto apressado, corro. É o amor da minha vida:
— Alô! — Atendo.
— Tô com saudades de você, mor. Vamos sair hoje à noite? – ouço sua petição em melodiosa e cândida voz.


E toda a minha vã filosofia acorda
Avisando que amar é mais importante que envelhecer.






SER... HUMANO!

Não sei o que me está acontecendo
Cadê a poesia escondida dentro de mim?
Cadê aquela inspiração dos dias primaveris?
Olhando para essa tela vejo um branco luminoso
Encantador... mas que não é capaz de me doar
Nem um minuto de inspiração.

Uma revolta me consome... Tenho medo de virar robô
Não nasci para robô, não me alimento de fibras óticas.
Minhas células nervosas não são feitas de chips
Não possuo fios nem filamentos
Minha memória não é cibernética
Minha lógica não pensa de forma automática
Todavia é capaz de mudar o mundo...

Não sei o que fizeram com o homem.
Querem transformá-lo em palco
Mas esquecem que ele é protagonista
Querem robotizá-lo,
Mas esquecem que ele é emoção.

Não sei o que fizeram com o homem do século XXI.
Ele não mais é senhor de si mesmo
Não tem mais autonomia pensante
As máquinas pensam por ele.

Ser social parece cafona
Dizer “EU TE AMO” parece fora de moda
Chorar é coisa de fracos
Que diabos fizeram do homem?
Cadê a pracinha dos namorados?
O cinema das tardes de domingo?
O circo que fazia brilhar os olhos infantis?

Cadê a comadre que levava um pedaço de bolo para a vizinha?
A menina prendada que colecionava sonhos?
Cadê aquele baile que encantava amantes?
A lua faceira, inspiração dos apaixonados, não mais inspira.
Está encoberta pelas nuvens de fumaça das grandes cidades.

Tenho medo, muito medo...
Medo dos homens, esses loucos!
Que trocaram o prazer do contato
Pela solidão luminosa das horas
Tenho pena, pena dos homens.
Que trocaram a conversa ao pé da janela
Pela sucessão de letrinhas dos chats de computador.

Sinto falta do tempo em que os homens eram mais homens
E as mulheres... Mais mulheres!

Qual o destino de quem abdicou de ser aquilo que sempre foi?
SER HUMANO!

Erisvaldo Vieira
Fevereiro de 2004.

Por quem os sinos dobram?

Pelo engraxate não deve ser.
Pela viúva adoentada também não.
Nem é pelo menino pedinte nas ruas.
Por quem eles dobram?
Pelo Corcunda de Notredame não é.
Nem pela heroína Joana D’Arc ele dobrou.
Ele não dobra pelos meninos carvoeiros.
Por quem será que os sinos dobram, então?
Ah! Já sei! Descobri o grande segredo do dobrar dos sinos.
Eles dobram pelo empresário que ajuda a igreja.
Pelo político governante, que manda na cidade.
Pelo bispo, pelo dono do supermercado,
Pelo juiz da cidade...
Acho que esses sinos precisam aceitar
A Jesus como único e suficiente Salvador.



A Escuridão

Visão zero. Escuro. Desconhecido.
Formas que se formam. Medo.
Silêncio! Coisas escondidas. Terror.
Expectativa! Cadê a luz?
Foi assassinada pelas sombras...
Sombras...
Sombras que se movem, se aniquilam,
Que aparecem e somem... Vampiros.
Seres trêmulos sem matéria, mas que podem matar.
Escuro. Trevas. Neblina. Silêncio.
Cantos que escondem seres, terríveis seres.
Barulho distante. Olhos que se movem pelo quarto.
Olhos flamejantes, o momento exato.
Cama, lençol. Calor que sufoca, mas
Nos livra das piores assombrações.

Palavras

Estou aqui há meia hora rabiscando palavras e símbolos
Sou um caçador... caçador de palavras
Que a imaginação faz questão de não imaginar.
Sei que existem palavras-diamantes
Escondidas, belas, brilhantes, valiosas.
Onde elas estão?
No subsolo do inconsciente, ali, paradas, silenciosas,
Conspirando para não serem descobertas
Mas sei que elas existem
E quando as descobrir, todo o mundo
Se transformará numa primavera de palavras...
Ou será de diamantes?

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A HISTÓRIA DE MARIA

O deflorador Zé do Nascimento
Vendo aquela cena sumiu
Nunca mais voltou para casa
Desapareceu pelo Brasil.

Tenham calma que eu explico
Esse grande acontecimento
É a história de Maria
E de Zé do Nascimento

Maria era moça donzela
Moça bela e resguardada
Que vivia de dia e de noite
Buscando por Zé ser amada

O Zé era cabra hostil,
Mulherengo e paquerador
No povoado todos diziam
Ele é um deflorador.

Mas o coração da donzela
Sete palmos de esperança
Quando o Zé passava
Ela ria que nem criança

O caboclo foi percebendo
Por ele essa queda dela
E foi em seu coração
Tramando o que faria com ela.

Da festa de Nossa Senhora
O dia se aproximava
Seria naquele dia
Que ele conquistaria a danada

Passou creolina nos cabelos
Fez da beca um pano cheiroso
Fez cabelo, barba e bigode
Pra mode esperar o dia ditoso.

Maria, alma ainda informe
Aproximou-se toda faceira
Nem ao menos imaginava
Sua sorte traiçoeira.

Assim foi se apresentando
Ao tão vil coração
Do Zé de Nascimento
Esse homem sem compaixão.

Aproveitando que a menina
Escapuliu por um pouquinho
Foi logo se aproximando e
Dizendo — tem um tempinho?

Maria logo se derreteu
Vendo aquela cantada
Olhou para o céu e pensou:
Já é de madrugada.

Bastaram duas palavrinhas
De elogio e simpatia
Para o Zé de Nascimento
Conquistar a pobre Maria.

Foi aos poucos iludindo
Aquele bom coração
E um matinho ali na frente
Foi seu antro de perdição.

Depois, toda desconfiada.
Voltou com sua roupa ajeitando
Mas o doido Menelau
Apareceu logo gritando:

“Eu vi Zé do Nascimento
Com metade das calça arriada
E tinha Maria a sua frente
Ajoelhada que nem uma criada.”

O pai da adolescente
Ouvindo aquela declaração
Deu um berro danado
— Ou casa ou entra no facão!

Sentindo-se acuado
Zé do Nascimento estremeceu
Olhou para o céu e disse:
Valei-me, o cara sou eu!

Cala a boca seu tarado
Venha que vou te levar
Você vai no apusso
Com a minha filha casar.

Seu Juvenal da peixeira grande
Era como todos o conheciam
Forte que só um elefante
Era o pai da jovem Maria.

A multidão foi se achegando
E Juvenal brabo que nem catingueira
Queria na beca pegar
Desse filho de uma maloqueira.

O doido Menelau repetia
Em sua loucura sem par
“Eu vi Zé do Nascimento
Com a Maria de Juvená!”

Zé do nascimento ficou calado
Desconfiado e com muito temor
Sabia que agora ele peitava
Com um homem de valor.

Nesse intervalo da briga
Apareceu o Nascimento
Gritando que nem um doido
Largue meu filho, seu jumento.

Juvenal não gostou
Do adjetivo desse momento
Meteu a mão com toda força
Na cara do Nascimento.

Em segundos estavam atracados
No meio do terreiro barrento
Juvenal gritava forte:
Repita o que disse, Nascimento?

Maria botou pra chorar
Pai não faça uma besteira
Se dessa o senhor me perdoar
Prometo ser uma freira.

Sete braços muito fortes
Entraram na separação
Sai pra lá, meu cumpadre
Não liga pra ele não
Isso é um cabra safado
Que tem um filho tarado
Merece a desolação.

Nascimento de cara inchada
Levantou-se cambaleando
Puxou dum facão danado
E o povo foi se dispersando.

Dona mocinha recatada
Lá do meio do terreiro
Fazia o sinal da cruz e gritava
Cuidado ele é traiçoeiro.

Como um touro enfurecido
Partiu Nascimento pra cima
Do Juvenal muito arteiro
Que logo puxou uma carabina
Venha, filho de maloqueiro.

No meio do caminho uma pedra
Um ponto final decretou
Foi Maria que de longe
A cabeça do bandido acertou.

O tiro que o Juvenal deu
Um triste trajeto traçou
Acertou em cheio no peito
E sua filha desabou.

Acuda Minha Nossa Senhora
Acertei minha menina
Livra ela dessa morte
Triste e repentina.

O Céu resplandeceu de luz
Um brilho celeste apareceu
Uma pobre mendiga orava
Meu Deus! meu Deus! meu Deus!

Como que por encantamento
Maria se levantou
Olhou para o Céu e disse
Me perdoa, meu senhor!

Vendo toda aquela cena
Todo o povo estremeceu
E gritaram em fortes vivas
Foi um milagre de Deus!

Juvenal jogou o revólver,
Nascimento jogou o facão
E com os olhos marejados
Cada um pediu perdão.

O deflorador Zé do Nascimento
Vendo aquela cena sumiu
Nunca mais voltou para casa
Desapareceu pelo Brasil.








Sigo a vida cantando
Que chorar não traz alento
Não entendo como alguém
Vive sempre de sofrimento

O desabrochar das flores
O encanto dos passarinhos
A brisa que passa de leve
Refrescando o nosso caminho

O Sol que nasce ditoso
Anunciando um novo dia
A Lua que aparece formosa
Tornando a noite mais fria

As águas que nascem nos montes
A seiva, o verde o beija-flor
Deus envolvido em tudo
Nos ofertando com seu amor

Não entendo, minha gente
Como a tristeza assim se fia
Nos corações de que não vê
A beleza das Ave-Marias

Sigo contente o meu caminho
Dando graças ao Senhor
Por ter nascido aqui na terra
Terra grata e de esplendor

O sorriso de uma criança
Alma pura e varonil
Que se espalha de leste a oeste
Pelas costas do Brasil.

Sigo alegre e confiante
Vou com Deus à minha frente
Meu estandarte proclama
A glória do Onipotente.

Todas essas poesias são de minha autoria...

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