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quinta-feira, 28 de julho de 2011

MÃOS TALENTOSAS – FILME – TRABALHO
(3º anos)

(Após ter assistido ao filme, respondam - em grupo de 4 ou 5 pessoas)

1)      Em que sentido a mãe de Benjamim foi para ele importante em seu processo de formação?
2)      Como era Bejamim na sua infância?
3)      Como se comportou na adolescência?
4)      O sistema de saúde americano pode ser comparado ao do Brasil? Por quê?
5)      Qual o nível social da família de Ben na sua infância? E em que isso interferiu para a formação de sua personalidade?
6)      O que mais impressionou a mãe do garoto vendo a biblioteca da casa do senhor em que ela trabalhou?
7)      “Se estudarem, não vai demorar muito para que os outros vejam vocês nã TV”. “Conhecimento é poder!” Como você  interpreta essas duas mensagens? Resuma.
8)      O que fez com que Ben descobrisse tudo sobre a pedra negra que encontrou? O que você acha desse comportamento dele?
9)      O que o professor mostrou a ele no microscópio? E o que disse ser aquilo que o garoto viu no microscópio?
10)   Que hábito na TV eles adquiriram e em que esse hábito foi importante no processo de formação de suas personalidades?
11)   Ben sofreu Bullying? O que você  pensa disso?
12)   Faculdade Pública ou Privada ele estudou? Sentia alguma dificuldade? E o que ele fez?
13)   Por que decidiu ser médico de cérebros? O que ele justificou querer ser na entrevista?
14)   Por que ele deu um buquê de flores à enfermeira?
15)   Correr riscos! Ele correu algum risco? Qual? É importante correr riscos? Por quê? Sintetize todas essas perguntas em uma só resposta.

terça-feira, 26 de julho de 2011

PROFESSOR: PROFISSÃO SACRIFÍCIO


            Estou tendo uma espécie de aversão a esse nome: Professor! Pior: quando nos chamam de Educador. Ora, Educador? Professor? Psicólogo, Pai, Mãe, Juiz de Paz na Roça, Orientador, Conselheiro? Afinal, que diabos é o professor? Já que acumula tantas qualificações, certamente esse profissional deve ser o mais bem pago entre todos os profissionais. Vejamos por que ele é tão bem pago e quase ninguém mais quer ser esse Coisa. Vejamos por que ele é tão bem servido de meios e condições de trabalho e não aparece mais ninguém querendo enfrentar as “criancinhas” educadas na sala de aula. Ironia é uma palavra querendo significar outra, nunca esqueça disso.
            Querem que os professores salvem o mundo com quadro e giz.” Depoimento este dado pela professora do Rio Grande do Norte, Amanda Gurgel. Gurgel ficou conhecida em todo o Brasil após silenciar deputados e secretários estaduais com um discurso bombástico onde aponta, em síntese, o péssimo tratamento que a educação do Rio Grande do Norte vem recebendo e, por extensão, a Educação Brasileira.
            Quando ela coloca o verbo na 3ª pessoa do plural, “querem”, formando uma oração com sujeito indeterminado, ela, ironicamente, mais que determina quem são os grandes vilões da educação pública brasileira: governos municipal, estadual e federal. Sem eximir-se de sua responsabilidade como professora, ela aborda o tema numa perspectiva hierárquica onde os principais culpados por uma educação sempre decadente, desprezada e não séria é o Estado. Em números:
            O número de formandos de 2005 a 2009 caiu pela metade segundo O Estadão, edição de 02 de fevereiro de 2011. Ora, como pode? Como pode uma profissão tão rentável não despertar na população o gosto em segui-la? Por que esses teóricos maníacos ainda insistem em dizer que professor ganha bem, que têm condições respeitáveis de trabalho? E que os professores são os responsáveis pela diminuição dos índices de analfabetismo? Ora, perguntem a um professor da rede pública qual deles têm um filho estudando na rede pública? Vocês terão uma bela surpresa. Perguntem também qual deles está feliz em ser professor? Qual deles orienta os filhos para serem professores? Terão belas surpresas que, entre outras coisas, evidenciam que ser professor no Brasil é realmente uma merda. E não tenho remorso de usar essa palavra, pois ela expressa realmente o que é ser professor no Brasil. Uma merda! Com exceção da merda do boi, que serve de estrumo, não sejamos injustos com os ruminantes que nos fornecem o leite e a carne.
            Agora me aparece um monte de patetas mulheres e homens teóricos querendo esconder o sol com uma peneira. Caiamos na realidade...sem fantasias, sem falsos julgamentos, sem hipocrisia...duvido que um médico, um jornalista, um advogado, um engenheiro não orientem seus filhos a seguirem suas profissões...só o Coisa, chamado erroneamente no Brasil de professor, não tem coragem de colocar seu filho numa sala de aula para ministrar aulas... Por quê? Hein!? Teóricos da triste fantasia?
            Gosto do Cristóvão Buarque, ele sim, sabe pelo que a Educação no Brasil passa... possui até ideias bacanas para transformar a Educação no Brasil, como a federalização total e gradual de todo o ensino no Brasil, a valorização do magistério, a formação continuada e bonificada dos professores, as condições dignas e humanas de trabalho...mas Educação não gera votos... né? Bando de teóricos refestelados em poltronas maciais e salas ar condicionadas!!!! Saiam daí e venham tomar conta de 30, 40, 50 alunos empilhados em salas de aula sujas e sem carteiras...aí sim, você podem voltar para suas poltronas...certamente criarão teorias melhores.
Para concluir,
Eu não aconselho meu filho a ser professor. Você aconselha? Então, quando for “meter a ripa” em professor, pense duas vezes. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PROGRAMA DE RÁDIO


Com Antelmo Romério e Luciana Belo

Musiquinha de abertura da rádio... tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!

E o caboclo velho, morador de um sítio das adjacências, esperando ouvir a notícia do saimento do dinheiro da aposentadoria dele. E a musiquinha continua... Tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!

Levanta-se! Impacienta-se! Anda pela sala e a musiquinha não pára. Tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!
Peste! — Num gesto de impaciência, o caboclo ameaça desligar o rádio. Mas precisa ouvir a notícia, diachos! Muda de faixa para ver se há alguma novidade. Vai para a rádio PARREIRA FM. Nada! Nesta rádio ouve uma propaganda inédita que dizia assim: Nos últimos anos... Muda de faixa, resolve tentar a Rádio SEMPAIO AM. Um comentarista fala de esportes. Espera um minuto, dois, três... dez. Nada de notícia do salário dele. Peste! Muda outra vez de faixa: Vai para a SEMPAIO FM outra vez já em atitude da mais completa impaciência, pois o carro que ele vai para a cidade está para passar. Ao sintonizar tem novidades: o Velho Geonésio discorre sua ladainha inédita e mega interessante. Logo em seguida, entra o Antelmo Romério.
Anima-se o morador rural:
— Graças a Deus! Acho que agora vou saber se saiu o dinheiro. — Mas o que ouve? O locutor anuncia um rápido comercial e volta logo, logo!.
— Home, desliga isso e vai pegar o carro do Mineiro. É melhor ir logo pra cidade ver se saiu o famigerado dinheiro. — enfeza-se a mulher em seus afazeres diários.
— Mas ele disse que o comercial era rápido.
— Rápido? Ochente, e tu num ouve rádio? É meia hora de comercial, home.
— Ah meu Deus! Que fiz para merecer uma vida infiliz dessa?
Entra no quarto, calça as botinas, põe o chapéu de couro, veste uma camisa surrada e...
— Vem tomar café antes de viajar, Tonho. — É a mulher que o chama.
Tonho tomando café... Tomando café... — o tempo passa.
Apressa home, o carro do Mineiro já vem vindo por aí, tu precisa pegá-lo lá na ponte.
— E ele não tá mais passando aqui?
— Que nada! Mudou de destino.
— Diachos!
Mas quando está para sair, ouve na rádio o anúncio:
Vamos agora...é...falar...é...do salário dos aposentados e pensionistas... Segundo é... o governador, o dinheiro dos aposentados e pensionistas, é... Quer dizer... — Nesse mesmo instante o radialista ouve o telefone chamando:
— Estamos recebendo... é... Uma chamada importante da nossa Entidade Móvel nº 1... Luciana Belo, pode falar.
— Estamos aqui nas ruas de PARREIRA DOS INDIOS com a Raquete do Dia com uma pergunta muito importante: a Raquete do Dia de hoje quer saber de você: “você é feliz”?
— Disgraça, na hora que iam falar do dinheiro dos aposentado entrou a Raquete do dia. — Inquieta-se o pobre do Tonho, em aflição.
— O carro vai passar, Tonho, aveche-se home. — É a mulher que o aperreia.
— Vai dizer agora se saiu o dinheiro ou não, é só acabar a Raquete do dia.
Luciana Belo — Estamos aqui hoje nas ruas de PARREIRA DOS INDIOS com a Raquete do Dia e queremos saber de você: Você é feliz? Bom dia!
— Bom dia! — Responde um senhor.
— Seu nome, por favor!
— Manoel Feliciano Deocrécio Dionísio de Souza Parreira.
— Puxa que nome grande! A Raquete do dia quer saber do senhor: o senhor é feliz?
— Sou, né! — Responde o transeunte profícuo no assunto.
— Para o senhor, o que é ser feliz?
— Ser feliz é ser feliz, não é?
— É. O senhor se considera uma pessoa feliz?
— Sim, me considero.
— Obrigada pela sua participação! E você? — dirigindo-se Luciana Belo a outro inteligente entrevistado — estamos aqui hoje com a Raquete do dia e queremos saber do senhor: O senhor é feliz? Bom dia!
— Bom dia! Bem, num sabe, eu acho que sou feliz.
— Mas por que o senhor é feliz?
— Eu sou feliz, porque ser feliz é ser... como se diz... ser feliz é ser feliz. Por isso que eu sou feliz, porque os homes feliz são muito feliz.
— Muito obrigada pela sua participação e tenha um bom dia. — E o Tonho, aperreado, esperando a maldiçoada notícia do recebimento da aposentadoria. Nada! A repórter continua... Estamos aqui hoje com a Raquete do dia e queremos saber de você: Você é feliz? Bom dia! — dirigindo-se a outro entrevistado.
— Bom dia! Olhe, eu acho que eu sou feliz.
— Por que a senhora se considera feliz? — continua a repórter.
— Bem, minha fia, eu sou filiz pruque eu tenho saúde, né! Quando nóis tem saúde, nóis é filiz.
— A senhora, então, se considera uma pessoa feliz?
— Sim. Sou feliz porque ser feliz é a pessoa ser feliz, por isso eu sou feliz. Só é feliz quem é feliz, desse modo sou uma pessoa muito feliz.
— Muita obrigada pela sua participação e tenha um bom dia. Essa é a Raquete do dia. Você se considera uma pessoa feliz? Voltamos aos estúdios com Antelmo Romério. Diga aí, Antelmo. Antes de o radialista falar, tem que ter a musiquinha de introdução: Segue a musiquinha: tam... Tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!
— Bixiga de música que não pára, meu Deus! E a musiquinha continua para desespero do Tonho que precisa ir à cidade para receber o dinheiro da aposentadoria: tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!
— Home, tu vai perder o carro! Se perder esse só sai outro à tarde.
— Peraí, mulé, que disgraça! O Antelmo Romério já vai falar. — E a musiquinha inédita continua sua cantiga... tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam!
O pobre muda de novo de faixa, impaciente, vai a PARREIRA FM, a SEMPAIO AM. Nada! Volta para a SEMPAIO FM, para ver se o Antelmo Romério já tem novidades.
O radialista está fazendo comentários: — segundo é... Os governador do estado, é... o dinheiro dos policiais é... Não vai sair nesse dia 13, exatamente é.. porque o estado não tem dinheiro. Mas vamos agora em nosso show de rádio da cidade para um rápido intervalo comercial e logo mais voltaremos com o competentíssimo radialista e jornalista Orlando Brecha diretamente da capital alagoana.
— Isso é uma (censurado). Tenho que correr para ver se ainda dá para pegar o carro.
O pobre Tonho sai às léguas pela estrada lamacenta. Precisa pegar a caminhonete para a cidade de PARREIRA DOS INDIOS. No trajeto, leva uma topada e esborracha-se no chão, sujando a cara de lama. Ameaça voltar para trocar de camisa, “ir para a cidade assim, que nem porco do mato, não dá”! Volta. Troca a camisa, apressado. Corre de novo para a ponte para pegar o carro. Chega à ponte com a língua de fora. Era tarde! O carro já tinha passado há cinco minutos.
— Isso é uma (censurado). Parece que nasci de quina pra lua. Isso é uma disgraceira. — O Tonho volta soltando cobras e lagartos. Até os passarinhos tamparam os ouvidos para não ouvirem os palavrões. Chega a casa, abusado, olha para rádio o ligado, “disgraça” de rádio!
— Eu num disse que tu ia perder o carro! Fica ligado o tempo todo e vê no que dá.
— Óia, mulé, não me encha o saco. Já tou aqui com o cão no côro. Sai de perto de mim.
Nesse ínterim, finalmente, parece que vai sair a notícia do recebimento do dinheiro.
Musiquinha de introdução: tam... Tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam... Tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam... Tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam... Tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam... tam, ram,tam! tam... tam... tam... tam...
O gerente do banco do Brasil acaba de...É...Nos comunicar que o dinheiro é...Dos aposentados e pensionistas... O quê!? — é outra chamada urgente que o radialista recebe — o eleito que falar? Tudo bem, vamos agora, em nosso show de rádio, ouvir a participação do Eleito e jornalista AMÉRICO CARNEIRO. Diga aí, Eleito e jornalista de PARREIRA DOS ÍNDIOS, Américo Carneiro.
Tra...tra...tra...tra...Trabalhandoooooooooooooooooooooooo!!! Diga aí, amigo dos velhos.
Eleito e jornalista Américo Carneiro, quais as novidades para a Tristeza do Sertão de Alagoas, Eleito?
Trabalhando, amigo dos velhos, trabalhando. Amigo dos velhos, olhe a coisa tá preta, tá preeeta amigo dos velhos; é uma baixaria.. Oi, uma baixaria amigo dos velhos, baixariiiiiiia total. Eu inclusive não quero nem falar do PONTO VIDA, não amigo dos velhos, só vou falar do PONTO VIDA em juízo, é isso! o Eleito de Parreira dos Índios só vai falar diante dos órgãos de justiça, amigo dos velhos...
Mas, diga aí amigo dos velhos, mande as oRdens!
Eleito e jornalista de Parreira dos Índios, e quanto à buraqueira da saída de Arapiraca, alguma novidade, Eleito?
Amigo dos velhos, é tanta reclamação, tanta reclamação... é uma reclamação, amigo dos velhos, que, você sabe, aquela estrada não é da jurisdição do município, não, naum, amigo dos velhos, não é de nossa jurisdição, mas, como os motoristas estão reclamando! como os motoristas estão reclamando! Como os motoristas estão reclamando, amigo dos velhos! Eu vou falar com o Governador essa semana para tentar um acordo com o Governo do Estado para ver se dá para arrumaRmos aquela rodovia. É isso... e trabalhando, amigo dos velhos, tabalhando... é eles falando e o Eleito, tra... tra... trabalhandooooooooooooo!
Jornalista e Eleito Américo Carneiro, é verdade que a Praça da Intendência é o cartão postal de Parreira dos Índios?
Amigo dos velhos, na verdade, aquela praça, aquela praça deveria ser demolida. Os garotos, amigo dos velhos, transformaram aquela praça em mictório. Mictório! Sim, amigo dos velhos, transformaram aquela praça em mictório. E Parreira dos Índios não agüenta mais aquela praça. Acho que é por isso que ela além de plantas, amigo dos velhos, além de plantas, está cheia de mato. De mato, amigo dos velhos! A Praça é tão inútil, tão inútil, que resolvemos não dar a ela nenhuma assistência. Mas diga aí, amigo dos velhos!
Para finalizar, Jornalista e Eleito de Parreira dos Índios, Américo Carneiro, alguma novidade na área de educação?
Antelmo, o Eleito de Parreira dos Índios delegou que todos os professores devem subir a serra do Juriti com todas as crianças, todas as crianças. Para ver, para ver, Antelmo, a beleza da Transjuriti. A secretária de Educação do município, Edneide Morteiro, já foi incubida dessa missão de reconhecimento da serra.
Assim nos despedimos do Eleito e Jornalista Américo Carneiro que volta amanhã.
E... tra... tra... trabalhandoooooooooooooooooooooooooooooooo. Bom dia amigo dos velhos.
Amigo dos velhos!!! Se fosse amigo dos velhos não teria feito eu perder a condução! — Finaliza o pobre do Tonho, injuriado.</span>

terça-feira, 19 de julho de 2011

CONTAR UM CONTO


Quem conta um conto não aumenta um ponto. Aumento muitos pontos. Existe um ponto que inicia um período e outro que respira em busca de inspiração. Existe ponto que se transforma em vírgula e outros pontos em pontos e vírgulas. Existem pontos que se triplicam, deixando o leitor em suspense, paralisado... Existe ponto rebelde e ponto subserviente. Existe ponto fraco e ponto forte. Existe ponto que traz alegria e ponto que traz tristeza.
Quem conta um conto...
Queria contar um conto que contasse aquilo que nenhum conto já contou. Para assim, talvez, o conto se transformasse num inédito conto. Mas tudo que se conta, parece já ter sido contado. Contar um conto é a coisa mais besta e mais honrada do mundo. O problema é que o mundo tá cheio de contos em todos os cantos; há uma epidemia de contos. Contos na sala, no quarto, na cozinha, na escola, na igreja, no trabalho; contos em todos os cantos. Tantos contos que existem nos cantos, que não mais existem cantos para o nascimento dos contos.
Como nasce um conto? Certamente da inspiração do contista. Ele pensa num velhinho cego e um conto já quer nascer; pensa numa senhora gorda e outro conto que vir ao mundo; pensa num jogo de futebol, e mais um conto reclama para ser escrito.
Mas há contos exigentes, contos cabeças-duras, contos que não querem semelhanças com outros contos. Querem ineditismo. É complicada a situação desses contos porque a vida é uma sucessão de contos semelhantes. Onde buscar a inspiração para um conto sem precedentes na história?
Ora, quem descobrir, fica célebre.
Por enquanto, vamos contando esses contos regados a pontos em tantos cantos dos nossos contos.

Erisvaldo Vieira
Fevereiro de 2005.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FRASES MESTRAS

Sou louco poque não encontro motivos pra ser normal...
 pois vivo em um mundo onde os normais
 jogam bombas
e os loucos lutam pela paz...


(Retirada da Net)


"O impossivel é para quem ja morreu... enquanto ha vida, ha esperanca..."


(me)


"Eu nunca fiz amigos bebendo leite"...

(Autor desconhecido)



Eu não vim a este mundo a trabalho, vim a passeio; portanto, não me julgue pelas coisas que faço ou deixei de fazer. Você não tem esse direito.


(Suspeito a autoria desta frase de Monteiro Lobato...se alguém souber a fonte, faça o favor de me comunicar...o Google não me gerou resposta, falhou...falhou!?!?)

domingo, 17 de julho de 2011



TRECHOS DE MÚSICAS INESQUECÍVEIS.
..
(Ainda faltam algumas correções!)

1. Tenho um coração dividido entre a esperança e a razão...
2. Avião sem asa, fogueira sem brasa sou eu assim sem você...
3. Quando a gente tenta de toda maneira...sentimento ilhado, morto, amordaçado...
4. Vi tanta areia andei, da lua cheia eu sei, uma saudade imensa...
5. Humm! Mas se um dia eu chegar muito estranho...
6. Voar, voar, subir, subir...ir por onde for descer até o céu cair...
7. A tua piscina tá cheia de ratos, tuas ideias não correspondem aos fatos...o tempo não para...
8. Disparo contra o sol, sou forte, sou por acaso, minha metralhadora cheia de mágoas...eu sou um cara...cansado de correr na direção contrária sem pódio de chegada ou beijo de namorada...eu sou um cara!
9. Meu bem, já não precisa falar comigo dengosa assim...
10. Quando penso em você, fecho os olhos de saudade, tenho tido muita coisa, menos a felicidade...
11. Quando a saudade invade o coração da gente, pega a veia onde corria um grande amor....não tem conversa nem cachaça que dê jeito, nenhum amigo do peito que segure o chororô...
12. Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa te der um beijo e partir, fui eu que mandei um beijo que é pra matar meu desejo faz tempo que não te vejo ai que saudade dôcê...
13. Se você vier, pro que der e vier comigo...eu lhe prometo o sol...se hoje o sol sair, ou a chuva... se a chuva cair, se você vier, até onde a gente chegar, numa praça na beira do mar...num pedaço de qualquer lugar...
14. Eu nem sonhava te amar desse jeito...hoje nasceu novo sol no meu peito...quero acordar te sentindo ao meu lado...viver o êxtase de ser amado...espero que a música que eu canto agora...possa expressar o meu súbito amor...
15. Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegria que se possa imaginar...amanhã, redobrada a força pra cima que não cessa...
16. Quando eu fui ferido vi tudo mudar, das verdades que eu sabia...só sobraram restos e eu não esqueci toda aquela paz que eu tinha...eu que tinha tudo hoje estou no mundo estou mudado...à meia noite à meia luz...daria tudo por um modo de esquecer...
17. Se um veleiro repousasse na palma da minha mão, sopraria com sentimentos e deixaria seguir sempre rumo ao meu coração...
18. Olho para a chuva que não quer cessar...nela eu vejo o meu amor...
19. Mas um ano se passou e nem sequer ouvi falar seu nome...a lua e eu...caminhando pela estrada, eu olho em volto e só vejo pegadas....mas não são as suas...hummm...eu sei....o vento faz eu lembrar você...as folhas caem mortas como eu...quando olho no espelho, estou ficando velho e acabado, procuro encontrar, não sei onde está você...
20. Você vai de carro pra escola, e eu só vou a pé...voc~e tem amigos à beça, e eu só tenho o Zé...pra consolar as tardes de domingo que eu passo a sofrer...sonhando em ter um carro conversível pra você me querer....quantas noites em claro eu passei tentando te esquecer.....quando à noite eu consigo dormir, eu sonho é com você a me dizer; para não ter ilusões, que entre nós não pode ser....e é mesmo assim, nem mesmo no meu sonho eu posso ter você pra mim...
21. Meu bem, já não precisa falar comigo dengosa assim, brigas para depois, ganhar mil carinhos de mim... se eu aumento a voz você faz beicinho e chora baixinho...e diz que a emoção dói em seu coração...já não acredito se você chora dizendo me amar....sei que, na verdade, carinhos você quer ganhar...
22. Eu sei que já faz muito tempo que a gente volta aos princípios, tentando acertar o passo usando mil artifícios, mas sempre alguém tenta um salto e a gente é que paga por isso...fugimos pras grandes cidades, bichos do mato em busca do mito...
23. Eu vejo a vida melhor no futuro, eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia que insiste em nos rodear...eu vejo a vida mais clara e farta, repleta de toda satisfação que se tem direito, do firmamento ao chão...
24. Quis evitar teus olhos, mas não pude reagir, fico à vontade então...
25. Negue seu amor, o seu carinho...diga que você já me esqueceu...pise machucando com jeitinho esse coração que ainda é seu...diga que meu pranto é covardia, mas não me esqueça que você foi minha um dia...diga que já não me quer....negue que me pertenceu...e eu mostro a boca molhada, ainda marcada pelo beijo seu...
26. Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir...tenho muito pra contar...dizer que aprendi que a vida tem que entender que um nasce pra sofrer, enquanto o outro ri...mas quem sofre sempre tem que procurar pelo menos vir achar razão para viver...
27. Todo dia o sol da manhã vem lhes desafiar...trás do sonho pro mundo quem já não queria...
28. Quando tá escuro e ninguém te ouve, quando chega a noite e você pode chorar....há uma luz no túnel dos desesperados....há um cais de porto pra quem precisa chegar...eu tô na lanterna dos afogados, eu tô te esperando, vê se não vai demorar...
29. A vida passa, telefone e você já não me atende mais....será que já não temos tempo nem coragem de dialogar...ainda ontem pela praia alguma coisa me lembrou você, namorados se encontrando e eu estava só...
30. Meu amor! Olha só hoje o sol não apareceu...é o fim da aventura humana na terra...
31. Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal...e fazer tudo igual...eu do meu lado aprendendo a ser louco...um maluco total, na loucura real...controlando minha a minha maluquez, misturada com minha lucidez....vou ficar com certeza maluco beleza...
32. Levava uma vida sossegada...gostava de sombra e água fresca, meu Deus, quanto tempo eu passei sem saber...foi quando meu pai me disse: filha! Você é a ovelha negra da família...agora é hora de você assumir e sumir...baby, baby, não adianta chamar quando alguém está perdido procurando se encontrar...
33. Perdi a hora mas encontrei você aqui...
34. Meia noite no meu quarto ela vai subir...ouço passos na escada, vejo a porta abrir...um abajur cor de carne...
35. Havia um tempo em que eu vivia um sentimento quase infantil...havia o medo e a timidez tudo um lado que você nunca viu...agora eu vejo que aquele beijo era mesmo o fim...era o começo do meu desejo, se perdeu de mim...e agora eu ando correndo tanto procurando aquele novo lugar...aquela festa o que me resta encontrar alguém legal pra ficar...
36. Ninguém aqui é puro, anjo ou demônio... nem sabe a receita de viver feliz...não dá pra separar o que é real do sonho...e nem eu de você...e nem você de mim... eu não tou aqui pra sofrer, vou sentir saudade pra quê? Quero ser feliz! Bye bye tristeza! Não precisa voltar!
37. Veja! Não diga que a canção está perdida....tenha fé em Deus tenha fé na vida...tente outra vez! Beba! Pois a água viva ainda está na fonte...você tem dois pés para cruzar a ponte...tente outra vez!
38. Não sei por que você se foi... quantas saudades eu senti, e de tristezas vou viver e aquele adeus não pude dar...você marcou na minha vida, viveu, morreu na minha história...chego a ter medo do futuro e da solidão que em minha porta bate...e eu gostava tanto de você...
39. Meu caminho é cada manhã...não procure saber onde vou...meu destino não é de ninguém...eu não deixo meus passos no chão...
40. Mãe, tire o distintivo de mim...eu não posso mais usá-lo...está escuro de mais pra ver...me sinto até batendo na porta do céu...
41. Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobreo chão de giz...há meros devaneios tolos a me torturar...fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde...eu vou te jogar num pano de guardar confetes...
42. Há um brilho de faca onde o amor vier...e ninguém tem o mapa da alma da mulher...ninguém sai com o coração sem sangrar ao tentar revê-la...entre a serpente e a estrela...
43. Moça, você me pergunta não sei responder... por isso fico aqui parado sem saber por quê...
44. Quando acordar de manhã e tomar seu café sozinha, pergunte pra sua tristeza se ela também é minha...escreve meu nome com a ponta do dedo nas sobras de pão sobre a mesa...
45. Posso até fazer de tudo pra você voltar, e mudar minha rotina só pra te agradar...se você não tá por perto não sei me cuidar...eu te amo de verdade pode acreditar...
46. Será que tudo que por nossa vida passa tem motivos e que só o coração é quem conhece o verdadeiro amor...
47. Você diz que não precisa viver sonhando tanto/que vivo a fazer demais por você/Diz que não precisa a cada vez que canto/ uma canção a mais pra você/ mas tem que ser assim pra ser de coração/ não diga não precisa.../eu já sonhei com a vida/agora vivo um sonho/mas viver ou sonhar com você tanto faz/não diga não precisa/ eu digo que é preciso a gente se amar demais/nada mais.../mas tem que ser assim pra ser de coração/ não diga não precisa ah ah ah.../tem que ser assim/ é seu meu coração/ não diga não precisa, há háhá...

Curso de Formação







domingo, 10 de julho de 2011

Antes daquela última viagem...





Domingo, 10 de abril de 2011

Acredito que antes daquela última viagem deveria ser assim:
Todas as angústias aprisionadas...
Todos os medos asfixiados...
Todos os tabus quebrados...

Antes da última viagem, não deverias conviver:
Com o ódio que nutres a vida inteira por alguém...
O rancor que te parasita por toda a vida.
Isso te faz tão mal!!Isso te faz tão pequeno!!

O sentimento mesquinho e provinciano que te cega a existência,
deixa pra lá também...
Também joga no lixo tudo aquilo que te dizem ser proibido
Com exceção do "Amar ao próximo como a ti mesmo"...

Leva sempre contigo:
O amor a ti mesmo em primeiro lugar
Um caminhão de sorrisos ...que nunca deste!
Um trem de abraços ...que sempre negaste!
Leva sempre
não esquece, Deus contigo.

Não o Deus das igrejas:
Vingativo
Seletivo
Preconceituoso

Mas o Deus do Universo:
Amoroso
Que perdoa,
Feliz,

Leva contigo
o Deus dos ares,
dos oceanos,
das plantas
Dos mares...

Leva sempre o Deus-Pai que te vê com os olhos da benignidade
E não apenas com a visão obsessiva do castigo.

Antes dessa última viagem tua vida tem que valer a pena!
Porque se assim não for
Condenarás para sempre a tua alma
A uma alma pequena.

Mas ninguém sabe o dia dessa última viagem, então,
Vive tua vida agora como se hoje fosse tua última viagem.

Bom domingo!

terça-feira, 5 de julho de 2011



Me tapearam
três vezes...sou burro? Não!? Apenas inocente!!!De boa índole e de bom coração!
E não há muito espaço no mundo para pessoas como eu! Porque eu sou mais
EU!!!Por isso, tou aprendendo...SEMPRE!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SER... HUMANO!

Não sei o que me está acontecendo
Cadê a poesia escondida dentro de mim?
Cadê aquela inspiração dos dias primaveris?
Olhando para essa tela vejo um branco luminoso
Encantador... mas que não é capaz de me doar
Nem um minuto de inspiração.

Uma revolta me consome... Tenho medo de virar robô
Não nasci para robô, não me alimento de fibras óticas.
Minhas células nervosas não são feitas de chips
Não possuo fios nem filamentos
Minha memória não é cibernética
Minha lógica não pensa de forma automática
Todavia é capaz de mudar o mundo...

Não sei o que fizeram com o homem.
Querem transformá-lo em palco
Mas esquecem que ele é protagonista
Querem robotizá-lo,
Mas esquecem que ele é emoção.

Não sei o que fizeram com o homem do século XXI.
Ele não mais é senhor de si mesmo
Não tem mais autonomia pensante
As máquinas pensam por ele.

Ser social parece cafona
Dizer “EU TE AMO” parece fora de moda
Chorar é coisa de fracos
Que diabos fizeram do homem?
Cadê a pracinha dos namorados?
O cinema das tardes de domingo?
O circo que fazia brilhar os olhos infantis?

Cadê a comadre que levava um pedaço de bolo para a vizinha?
A menina prendada que colecionava sonhos?
Cadê aquele baile que encantava amantes?
A lua faceira, inspiração dos apaixonados, não mais inspira.
Está encoberta pelas nuvens de fumaça das grandes cidades.

Tenho medo, muito medo...
Medo dos homens, esses loucos!
Que trocaram o prazer do contato
Pela solidão luminosa das horas
Tenho pena, pena dos homens.
Que trocaram a conversa ao pé da janela
Pela sucessão de letrinhas dos chats de computador.

Sinto falta do tempo em que os homens eram mais homens
E as mulheres... Mais mulheres!

Qual o destino de quem abdicou de ser aquilo que sempre foi?
SER HUMANO!
ANÁLISE DE TEXTOS

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